28-03-2018 14:23

Centros Ambientais

Centros Ambientais dos Açores registaram aumento de visitantes em 2017

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo revelou hoje que foram registados no ano passado mais de 130 mil visitantes nos Centros Ambientais dos Açores, o que representa um aumento de 13% relativamente a 2016.

Marta Guerreiro, que falava no Centro de Visitantes da Furna do Enxofre, na Graciosa, salientou que este centro "acompanha esse nível de crescimento”, tendo recebido no ano passado cerca de 6.700 visitantes, o que corresponde a uma assinalável evolução positiva de cerca de 15%.

“Esta procura elevada e crescente pela Rede dos Centros Ambientais dos Açores reflete o interesse dos visitantes pelos conteúdos que divulgam o nosso património ambiental”, frisou.

Marta Guerreiro afirmou que “estes locais assumem elevada importância na promoção e na sensibilização do património natural da Região, quer para os Açorianos, quer para os turistas que procuram os Açores, sendo certo que muitos deles já o fazem precisamente por estas especificidades ambientais”.

A titular da pasta do Ambiente recordou que, a partir de 1 de abril, os residentes nos Açores ficam isentos das taxas de entrada em todos os Centros Ambientais da Região, “o que permitirá aproximar, ainda mais, a comunidade a estes locais, que assumem um papel preponderante na afirmação dos objetivos de desenvolvimento sustentável e de uma cidadania ativa”.

O Centro de Visitantes da Furna do Enxofre, localizado no Monumento Natural da Caldeira da Graciosa, constitui o núcleo da Reserva da Biosfera e do Parque Natural da ilha, funcionando desde 2010 como porta de entrada para a Furna do Enxofre.

“Este é um Centro que salvaguarda a qualidade ambiental, em estrito respeito pelos valores da geodiversidade e do equilíbrio paisagístico, sendo o ponto de partida para a divulgação e sensibilização para a observação da paisagem”, frisou Marta Guerreiro.

“É importante lembrar que, desde 2007, a Graciosa faz parte da Rede Mundial das Reservas da Biosfera da UNESCO, sendo este um reconhecimento pelas suas caraterísticas ambientais, patrimoniais e culturais, que este Governo está empenhado em salvaguardar”, garantiu a Secretária Regional.

Descendo uma escadaria com 183 degraus e 37 metros de altura, é possível apreciar uma imponente caverna de 194 metros de comprimento e 50 metros de altura na sua parte central, que revela a maior abóbada vulcânica da Europa, revestida por pequenas estalactites, possuindo na sua zona mais profunda uma lagoa com cerca de 11 metros de profundidade.

Esta caverna apresenta um campo fumarólico constituído por uma fumarola com água lamacenta e por emanações gasosas secas no chão da gruta.


GaCS/HMB