03-09-2018 12:51

Espírito Verde

Marta Guerreiro afirma que prémios 'Espírito Verde' são mais uma medida essencial à afirmação da cidadania na sua vertente ambiental

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo salientou, a 31 de agosto em Ponta Delgada, que o Governo dos Açores considera que os prémios 'Espírito Verde' são "mais uma medida essencial à afirmação da cidadania na sua vertente ambiental”, adiantando que terão como lema 'Os bons exemplos são para se seguir... E para se reconhecer!'.

Marta Guerreiro, que falava na apresentação dos prémios, adiantou que serão entregues numa cerimónia pública a realizar no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, que se celebra a 5 de junho, com o objetivo de “distinguir empresas, instituições e personalidades, a partir de 2019, por boas práticas ambientais, por via da investigação, ativismo, voluntariado ou mecenato ambientais", acrescentando que serão "atribuídos anualmente, em cinco categorias”.

“Toda e qualquer prática que siga um caminho sustentável deve ser identificada, reconhecida e partilhada, seja por entidades públicas ou privadas, seja pelos cidadãos”, frisou a titular da pasta do Ambiente, defendendo que “a via do reconhecimento deve prevalecer sobre a via da sanção, pois aqueles que contribuírem para a preservação e divulgação do nosso singular património ambiental devem ser evidenciados por assumirem este compromisso, que deve ser sentido como de todos”.

Marta Guerreiro salientou que será realizada durante o mês de setembro uma vasta campanha de comunicação para divulgar a iniciativa, adiantando que “o prazo para a receção das candidaturas decorrerá durante o mês de outubro", devendo ser apresentadas através de "um formulário digital disponibilizado no Portal do Governo dos Açores”.

“Ao vencedor de cada categoria é atribuído um galardão, como forma de evidenciar o papel dos cidadãos enquanto parte integrante e determinante do desenvolvimento sustentável dos Açores”, acrescentou.

A Secretária Regional acrescentou que as candidaturas são apreciadas por um júri constituído por cinco painéis de jurados, um por cada categoria, compostos por três membros, personalidades de reconhecida idoneidade intelectual e credibilidade técnica, científica ou profissional, nas áreas relacionadas com as respetivas categorias.

Integram o júri Rosalina Gabriel, José Virgílio Cruz e Paulo Barcelos na categoria Recursos Naturais e Qualidade Ambiental; Hélder Silva, Maria Teresa Tiago e Diogo Caetano na categoria Investigação e Desenvolvimento; Fernando Lopes, Gabriela Queiroz e Carla Dâmaso na categoria Economia Circular, Verde e Azul; Ana Paula Marques, Paulo Simões, Ana Carvalho na categoria Educação, Comunicação e Voluntariado e Gilberta Rocha, José Lourenço e Rui Coutinho na categoria Personalidade ou Instituição.

“Não temos também dúvidas de que terão uma grande aceitação pelos Açorianos, à luz de outros programas e projetos que temos vindo a desenvolver de reconhecimento”, afirmou Marta Guerreiro, apontando exemplos como o projeto Eco Freguesias e Miosótis Azores.

A governante salientou ainda a existência do Portal 'Educar para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável' e os programas Parque Aberto e Parque Escola, onde os Parques Naturais de Ilha “são protagonistas na promoção de condutas ambientalmente sustentáveis”.

Marta Guerreiro destacou também a “maior participação dos Açorianos, não só nas ações de sensibilização ambiental, mas, principalmente, no registo de ocorrências ambientais por via do portal Na Minha Ilha e da linha SOS Ambiente, tornando cada cidadão num verdadeiro vigilante e provedor da natureza e da qualidade ambiental”.

“Por verificarmos esta crescente consciência coletiva, recentemente aprovámos também uma proposta de Decreto Legislativo Regional que altera a composição e o funcionamento do Conselho Regional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CRADS), permitindo a qualquer Açoriano acompanhar e participar na atividade deste órgão consultivo, influenciando a tomada de decisões em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável, desde logo, mediante a apresentação de comunicações ao plenário do CRADS, as quais podem ser feitas presencialmente nas reuniões ou remetidas ao Conselho”, afirmou Marta Guerreiro.


GaCS/HMB