A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo salientou que o Festival do Ananás permite potenciar e divulgar a história desta “marcante” cultura, tão presente na freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, “já conhecida como a capital do ananás dos Açores”.
Marta Guerreiro, que falava sábado na sessão de abertura da segunda edição do evento, que conta novamente com o apoio do Governo dos Açores, sublinhou que “serão dois dias cheios de experiências à volta da importância do fruto rei, com showcookings, palestras e momentos de animação, que farão com que seja um sucesso”.
“Este é, de facto, um evento que permitirá potenciar a produção de ananás e os produtos que surgem por sua via, mostrando que é possível promover uma experiência de cariz cultural, gastronómica e lúdica”, frisou.
Na sua intervenção, a governante destacou o Centro de Interpretação da Cultura do Ananás, instalado, desde 2016, no centro histórico da freguesia, “respondendo ao imperativo de se fixar a memória histórica desta atividade e de promover o aproveitamento turístico das suas caraterísticas únicas”.
“Um espaço que faz parte das duas dezenas de Centros Ambientais que temos em toda a Região e que nos conta a história da cultura do ananás de forma atrativa”, reforçou a Secretária Regional, acrescentando que, através deste espaço, “o Governo dos Açores, uma vez mais, criou condições para que se valorizem e divulguem os nossos valores e as nossas tradições”.
A titular da pasta do Ambiente referiu que “todos os visitantes, desde locais a turistas, podem fazer uma viagem pela história do ananás, e conhecer os factos e a evolução tecnológica que levaram à obtenção do 'melhor ananás do mundo', bem como informações sobre as fases do ciclo produtivo do ananás, do tecido empresarial que caraterizou a sua economia, das personalidades históricas, da gastronomia, entre outros aspetos”.
Para Marta Guerreiro, o Centro corresponde a mais uma forma de “valorização e divulgação onde todos têm também participado, mostrando que, com orgulho e dedicação, conseguimos levar o nome dos Açores, das suas gentes e dos seus produtos sempre mais longe”.
GaCS/HMB