A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo sublinhou ontem o empenho do Governo dos Açores no desenvolvimento sustentável com o objetivo de fomentar uma economia de baixo carbono, dotando os Serviços de Ambiente de Ilha de viaturas elétricas.
“Este é mais um passo no quadro de uma estratégia que estamos a implementar nos Açores, fazendo com que, neste momento, sejam já 10 as viaturas elétricas em funcionamento nos Serviços de Ambiente dos Açores”, frisou Marta Guerreiro, que falava em Santa Cruz da Graciosa, na entrega de um veículo elétrico ao Parque Natural de Ilha.
A titular da pasta do Ambiente salientou que esta entrega se enquadra "no âmbito do programa de mobilidade elétrica dos Serviços de Ambiente, tendo a Direção Regional alocado estas viaturas, essencialmente, ao corpo de Vigilantes da Natureza”.
“Queremos promover a massificação do veículo elétrico, uma vez que, através destes veículos, é possível termos deslocações de forma segura, confortáveis e a baixo custo, ao mesmo tempo que assumem um papel ativo na redução das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera”, frisou a governante.
Para Marta Guerreiro “é importante que todos sejam conhecedores dos impactos positivos que os veículos elétricos podem trazer também à operação do sistema elétrico dos Açores, bem como a potencial sinergia com a produção de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis e endógenas, fazendo com que a mobilidade elétrica seja atualmente o meio mais eficaz para a promoção da sustentabilidade no setor dos transportes terrestres, sem recurso a combustíveis fósseis”.
A Secretária Regional recordou que uma das “apostas prioritárias” do Executivo é o fomento da mobilidade elétrica, “que dotará todos os concelhos açorianos de uma rede pública de 26 postos de carregamento para veículos elétricos robusta e segura, entre 2019 e 2020”.
Esta rede de pontos de carregamento abrange todos os concelhos do arquipélago, salvaguardando a cobertura integral e equilibrada de todas as ilhas, para além de satisfazer as necessidades dos aglomerados populacionais mais afastados dos centros urbanos e tendo em consideração os movimentos pendulares e os fluxos turísticos.
GaCS/HMB